Diariamente, um sistema hospitalar lida com informações sensíveis de diversos pacientes. Sejam seus dados cadastrais, informações sobre seguro, procedimentos, medicamentos e prontuários.
Sendo assim, é indispensável a utilização de ferramentas para gerenciar o acesso a essas informações, principalmente para o cumprimento adequado das normas de cibersegurança e da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Por isso, falaremos sobre a política de senhas em hospitais.
Com o avanço da tecnologia e da internet das coisas, as informações estão armazenadas e podem ser acessadas digitalmente. Dessa forma, para manter a segurança dos dados, os funcionários precisam de senhas para ter acesso a esses dados.
Como são muitos funcionários, sendo que, cada um deles possui um nível de acesso diferente, a política de senhas em hospitais é essencial para organizar as atividades e proteger as informações.
O que é uma senha?
As senhas podem ser explicadas como um código secreto formado por letras, números e símbolos. Elas devem ser únicas, ou seja, cada colaborador precisa de uma senha específica.
É através dela que o sistema pode reconhecer quem está entrando no sistema e qual o seu nível de acesso (com quais informações e recursos esse colaborador pode trabalhar).
O que é uma política de senhas?
Para garantir o bom funcionamento das senhas, é preciso criar uma política de senhas em hospitais. Essa política nada mais é do que um conjunto de regras e boas ações em relação à utilização das senhas.
Seu objetivo é aumentar os níveis de segurança do sistema através da educação dos colaboradores a respeito da importância das senhas, a forma correta de trabalhar com esses códigos e os comportamentos a serem adotados em relação ao ambiente digital.
A importância da política de senhas em hospitais
Apesar de toda a segurança dos sistemas atuais, parte das invasões de hackers são feitas através de credenciais de acesso indevidamente utilizadas. Nesse caso, existe uma série de comportamentos que, para pessoas leigas, podem ser inofensivos, mas que colocam toda a segurança do sistema em risco.
Por exemplo, o compartilhamento de senhas entre os usuários (principalmente quando a senha é repassada através de e-mails ou mensagens), acesso a sites e links desconhecidos e o uso de pendrives pessoais nos computadores do hospital.
Todas essas atitudes são possíveis portas de entradas utilizadas por hackers. Afinal, é mais fácil invadir o smartphone ou computador de um funcionário do que burlar a cibersegurança de um sistema hospitalar.
Requisitos de uma boa política de senhas em hospitais
Para que uma política de senhas em hospitais seja aplicada com sucesso, ela precisa conter alguns requisitos básicos:
- Todos os computadores devem ser acessados através de senhas
- Senhas complexas, com mais de oito caracteres
- As senhas não podem ter relação com os usuários
- Uma senha para cada sistema
- O colaborador deve ter uma senha pessoal e outra corporativa
- As senhas não podem ser compartilhadas entre os colaboradores
Gerenciamento de senhas
As senhas são importantes ferramentas de segurança, por isso, precisam ser gerenciadas com cuidado.